A lição da primavera

Do ponto de vista da Educação, devemos concluir que nem tudo falhou. Espelhando-nos na natureza, concluímos que devemos crescer, florir e frutificar onde Deus nos plantou. E, nesse contexto, cada um tem a sua missão

Na sexta-feira, 22 de setembro, iniciou a primavera, estação das flores. Quem não gosta de ver a natureza revestir-se de um verde multicor, sob um céu azul, refletindo a luz do sol?!

Que bonita lição de vida! Alegram-se os pássaros no seu gorjeio sonoro, construindo seus ninhos, as borboletas dançando sobre as flores e os colibris a colher o néctar saboroso. Tudo é festa na amplidão dos campos e no frescor das matas. Isso nos traz grande inspiração!

Mesmo assim, não podemos esquecer as catástrofes que vêm ocorrendo pelo excesso de chuvas, que flagelam muitas comunidades. Mas, por outro lado, temos as lições de solidariedade de pessoas generosas, amenizando tanto sofrimento.

 Do ponto de vista da Educação, devemos concluir que nem tudo falhou. Espelhando-nos na natureza, concluímos que devemos crescer, florir e frutificar onde Deus nos plantou. E, nesse contexto, cada um tem a sua missão. ‘Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir’ as coisas boas sabe que, nestes últimos tempos, algumas melhorias têm ocorrido em nossa cidade, renovando nossa esperança em dias melhores.

Entre outros fatos educativos ocorridos em nossa cidade, que merece destaque, notificado na Gazeta, foi a sessão da Câmara de Vereadores sob a responsabilidade dos alunos de algumas escolas locais, cujas propostas foram aprovadas por unanimidade. Porém, não me surpreendi com tais atitudes. Ações como essa devem ser repetidas, sempre que possível, pelas Escolas.

Para Pedro Demo, exímio educador contemporâneo, o estudante que “aprende a aprender, aprende com prazer e continuará aprendendo pela vida afora.” E tal experiência serve de motivação, valorização pessoal e prazer pelo exercício da criatividade, bem como pelos aplausos da plateia.

Outros instrumentos válidos, semelhantes a esse, são os ‘símbolos artísticos’ adotados como estímulo para a eficácia da aprendizagem, ou seja: a música, o canto, o desenho, o teatro e as atividades lúdicas.

Acompanhei uma experiência (reflexão ação) com alunos de escolas municipais de Lavras do Sul, na conclusão do Mestrado de minha filha, cuja metodologia adotava os referidos símbolos, podendo constatar tal eficácia na motivação da aprendizagem, através da comparação entre os resultados obtidos pelos que participaram do experimento e dos que não participaram.

Lauro de Oliveira Lima, autor do livro Mutações em Educação Segundo Mcluhan, que já me referi em outro artigo que escrevi nesta coluna, cita que “É errôneo supor que exista uma diferença básica entre educação e diversão.” O que quer nos lembrar este educador é que aquilo que agrada é aprendido de forma muito mais eficaz. Ele diz mais: “uma escola triste é uma triste escola.”

Citei aqui o autor e o título da obra, porque deveria ser lida por todo(a) o(a) professor(a). Faz parte da minha biblioteca, e coloco à disposição de quem quiser ler, bem como demais revistas e livros pedagógicos e/ou de Orientação Educacional. (e-mail: enedyvivian@gmail.com – WhatsApp: 55 9 8456-2942.)