“Estes materiais são detritos de planetas, de asteroides que chegam até a Terra, provavelmente vindos do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter”
Material extraterrestre que caiu em nosso município, vindo do espaço, mas não sabemos em que época. Fez oito anos desde sua classificação, em 2017, realizada pela Dra. Maria Elizabeth Zucolotto, responsável pelo setor de meteorítica do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Este material veio da região do Seival, onde estava na propriedade do senhor João Alfredo Rosa Lopes, que me o entregou para que examinasse. Realizei vários exames e o classifiquei como sendo um meteorito metálico, denominado de Siderito. A Dra. Zucolotto, com exames em equipamentos eletrônicos e determinando todos os elementos que formam a massa do Meteorito, classificou-o também como um Siderito e determinou, com mais detalhes, sua classificação. Não descreverei aqui as especificações mais técnicas deste material. Ele está sendo estudado seguidamente em uma Faculdade de Geologia da nossa região.
Estes materiais são detritos de planetas, de asteroides que chegam até a Terra, provavelmente vindos do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. É um material muito pesado, de tamanho em torno de 23 centímetros, em média, das suas três dimensões, constituído de ferro e três vezes mais pesado que as outras pedras da região, com aproximadamente 27 quilos.
Segundo os astrônomos, caem diariamente, aqui na crosta do nosso planeta, dezenas de toneladas de detritos espaciais, mas dificilmente os encontramos, porque caem nos oceanos, nos desertos, nas florestas, nos polos do planeta. Raramente caem em cidades, como ocorreu em Santa Filomena, estado de Pernambuco, em 19 de agosto de 2020, às 10 horas e 15 minutos, no Centro da cidade, a alguns metros da igreja central. Furou o teto de uma residência e caiu em cima da cama. Foi vendido o meteorito, e serviu para pagar o tratamento de câncer da dona da casa. Por acaso?
Aqui, no ano de 2021, outro siderito, do tamanho de um limão médio, furou o telhado de uma casa e quebrou três lajotas do piso do banheiro. A moradora o pegou na mão e soltou logo, porque estava quente. Detalhe: esta residência fica no perímetro urbano. A dona disse-me que teve um “livramento”. Este siderito, ela vendeu. Ou seja: estão caindo e furando telhados. É bom seguirmos com Fé pelo Caminho do Bem.