Na sociedade ansiosa, agressiva, descrente e com pouca Fé em que vivemos, acabamos por sintonizar nossos pensamentos em valores que pensamos que são importantes
O momento atual da Humanidade da Terra exige de nós uma postura firme e clara de nossas crenças e devoções.
Há uns vinte anos, as doutrinas religiosas que professam sua fé em nosso país foram convidadas a utilizar um templo ecumênico em Brasília. Cada uma iria lá manifestar seus princípios doutrinários. Compareceram umas 300 doutrinas para ocupar o espaço. Na época, eu comentei: “Ainda bem que foram 300, e não 30”, pois as nossas necessidades espirituais são muitas e urgentes. Mesmo aqueles que se dizem ateus têm um foco que perseguem, e alguns com muita firmeza.
No Evangelho de Jesus, tem a citação que orienta na direção de que os que se envergonham em falar dos ensinos do evangelho e manifestar a crença nos postulados Cristãos, O Pai Celestial se envergonhará deste cristão. Estive meditando sobre isso, e questionei o quanto estou preparado emocionalmente para falar de minhas crenças mais profundas. Sem fanatismos é claro.
Em certos momentos, nas relações interpessoais, somos convidados a um debate, exposição doutrinária ou até uma discussão, quando teremos de ter firmeza na defesa de princípios que consideramos verdadeiros, e que naquele momento nos trazem uma segurança no falar, no agir e em sermos realmente teimosos na nossa Fé.
Uma coisa é certa, a medicina está reconhecendo o quanto nossas crenças, doutrinas religiosas e devoções são importantes e que acabam auxiliando no tratamento de saúde em geral. Conversando com médicos, alguns reconhecem que, realmente, termos uma espiritualidade verdadeira e firme e até manifestar no dia a dia e no curso de um período de doença, é realmente mais um item que auxilia em nossa cura e recuperação.
Como falava aos meus alunos e em exposições doutrinárias, nós não compramos em farmácias ou mercados um quilo de fé ou quaisquer outros tesouros do espírito, como está nos Evangelhos. Tem dois quilos de sinceridade para vender ou emprestar? Ou até na compra de uma fofoca. Cada um compra na Vida atual o que pensa ser necessário para o momento.
Na sociedade ansiosa, agressiva, descrente e com pouca Fé em que vivemos, acabamos por sintonizar nossos pensamentos em valores que pensamos que são importantes. Estes tesouros do Espírito estão em nossas relações interpessoais e intrapessoais, nas quais cada um de nós vai garimpando o que quer.
Jesus ensinou o seguinte: “Onde colocamos nosso Tesouro, aí estará nosso Coração”. Não é só olharmos o mundo pela fresta da nossa porta, mas abrirmos e sairmos à frente de nossa casa. (casa mental?) Em dezembro de 2019, decidi aprofundar meus conhecimentos da Espiritualidade e me aprofundei na força espiritual, que é: A Hora da Ave Maria ou do ângelus, que ouvíamos pelas rádios e que um dia voltará. É força espiritual para os que acreditam. Vamos seguir teimosos pelo Caminho do Bem.