Por Tisa de Oliveira

Impossível imaginar a vida sem a música. Cada momento pode ser embalado por uma trilha sonora, seja trabalhar, fazer exercícios físicos, relaxar, alegrar um ambiente e comemorar datas festivas, como as festas de fim de ano, que estão aí.

Pensando nisso, a escola de música Cantarolando realizou, no domingo (18), a segunda edição do recital para familiares e amigos dos alunos. A apresentação aconteceu no Instituto Municipal de Educação Augusta Maria de Lima Marques.

A escola Cantarolando surgiu em 2019 com o propósito de oferecer aos alunos mais vivência com a música. A responsabilidade pelo projeto é da professora Adriana Ignácio, que dá aulas de violão desde 2006. Nessa época, os encontros ocorriam uma vez por semana, e os alunos aprendiam a tocar o instrumento. Mas, em 2019, houve uma grande adesão de alunos com habilidades de canto, e a professora tirou do papel o novo projeto. Apesar de o violão ser o principal instrumento para as aulas, os alunos exploram também o teclado, o cavaquinho e a percussão.

Na Cantarolando, que recebe crianças com idade a partir de seis anos, os alunos aprendem não somente a tocar o instrumento, mas a desenvolver suas habilidades musicais e outras competências da área da comunicação, como a expressão corporal e a socialização.

“Agora, temos 43 alunos, com idades entre seis e dezoito anos. O público infantil é maior. As turmas são divididas em iniciante, intermediário e avançado. O sonho é que a Cantarolando se transforme numa escola de música com outros instrumentos, não somente o violão”, revela Adriana.

Nas férias, a escola irá oferecer, além das aulas de violão, oficinas de canto. O objetivo é fazer com que os alunos potencializem o canto e a voz. De acordo com a professora, em quatro meses, eles já têm condições de participar de apresentações. Por exemplo, quem iniciou as aulas em agosto já pode fazer sua primeira apresentação no recital deste ano.

“A música traz muitos benefícios no desenvolvimento das crianças. Nosso foco é a socialização, a integração, a desenvoltura, a timidez, a expressão corporal; depois a voz, a comunicação, a desinibição, saber se comunicar; cantar de forma afinada, com ritmo, trabalhar a parte motora. Queremos ser um espaço de referência, no qual as crianças possam desenvolver e mostrar suas habilidades”, conclui a professora de música.