Começo o dia ouvindo as notícias da família, depois as locais, do Estado, do país e do mundo, nesta ordem. Só me levanto quando me conscientizo em que mundo me encontro.
As notícias não são diferentes: por toda a parte, conflitos, violência, preconceitos de todo o tipo, fome, miséria, desigualdade social. E o feminicídio cada vez em maior escala. Nos últimos casos, o companheiro mata a companheira na frente dos filhos. E acontece em todas as classes sociais. Assim como a dona de casa, a diarista, as patroas também têm sido vítimas, como juízas, empresárias e artistas famosas.
E entre nós caçapavanos – natos ou adotados –, ainda sensibilizados e esperançosos com a visita dos avaliadores da UNESCO, como preliminar para elevar nosso Geoparque a Monumento Patrimonial da Humanidade, agora surgem rescaldos do fogaréu que foram as últimas eleições. Grupos que não aceitam a derrota de seu presidente e ídolo estão orquestrando manifestações e trocas de insultos pelas redes sociais, alimentando assim a discórdia entre nossos conterrâneos. Listas de bloqueios a estabelecimentos comerciais e profissionais estão na mira, e quem imaginam que votou a favor de Lula recebe insultos e injúrias.
Felizmente, aumenta o consenso de que o importante é ajudar o Brasil a crescer, vencer suas misérias como a fome, o preconceito, a desigualdade social. Ajudar ao pobre, ao humilde que não nasceu em berço de ouro, sem condições de estudar e preparar-se para um trabalho digno, sem o acesso à escola, à educação e mesmo à Universidade, pois esse direito não pode ser só dos ricos.
Vemos com tristeza a Síria, depois de 11 anos de guerra. Cidades destruídas, crianças no mais alto grau de desnutrição, falta de empregos, pois a ordem é destruir o que restou. Como podem sobreviver? Não há como produzir qualquer coisa.
E o Planeta Terra com suas geleiras derretendo-se, o calor aumentando assustadoramente. O que será da Terra daqui a poucos anos?
Ainda bem que têm vindo à tona movimentos de reparação, reflorestamento das maiores florestas, reaproveitamento de materiais, cursos apropriados para os catadores de lixo para aproveitarem e reciclarem as sobras. Há tanto desperdício, alimentos jogados fora e outros materiais.
Não é preciso ir à Síria, Afeganistão, Ucrânia e outros países destruídos pela guerra para ajudar. Aqui entre nós há tanto o que fazer!
Está mais do que provado – até pela Ciência Médica – que o BEM é que faz bem, é o melhor remédio. Quem ama e socorre o próximo sente-se feliz, sorri, deseja sorte a todos, não inveja, não quer mais do que possui e reparte o supérfluo.
Vamos torcer para que os novos eleitos sejam iluminados e dispostos a governar, legislar e julgar com justiça, responsabilidade e, principalmente, com humanidade.
E que o Brasil volte a ser o país do futuro.