O ano 2022 está acabando. Gratidão deve ser nosso voto, por estarmos aqui para as despedidas. Ano que não foi fácil viver, mas, avaliando bem, houve mais dias favoráveis, ou dentro da normalidade, que os maus. Assim pensam os que têm fé.
O Natal das famílias, com os abraços apertados – de quem não se via há dois anos por causa da pandemia – foi o melhor presente para todos que, em torno do presépio e da árvore enfeitada, acreditaram na vida e na misericórdia de Deus.
Os dias que precederam a grande festa da cristandade foram de muitos afazeres e correrias. As lojas e os supermercados repletos de fregueses e a dificuldade de encontrar vagas nos estacionamentos foram momentos fatigantes, mas que compensaram quando se pensava que tudo aquilo era para alegrar nossos queridos e mimoseá-los com os presentes.
Os “décimos-terceiros” foram devorados em poucos instantes pela alta dos produtos natalinos. Quem diria que um peru seria tão caro?! Mas a satisfação pela reunião familiar, a alegria do reencontro de filhos e netos com seus pais e avós compensaram todos os sacrifícios. Agora, é pensar em apertar o cinto até que a economia familiar volte à normalidade.
O ano passou, a Copa do Mundo não foi o que desejávamos, mas tudo bem, esporte é isso. Uns ganham, os outros têm que perder. Mas ficamos nas quartas! Atletas, preparadores famosos, como o Tite, e comentaristas esportivos – o famoso Galvão Bueno – despediram-se nessa última jornada, e prometem aposentar-se. Merecem.
Tristezas não faltaram neste ano. Perdi minha mana Doroty, e até hoje procuro evitar passar por sua casa, pela falta que me faz. E tanta gente também chorou os seus mortos nas doenças, acidentes, tragédias!
Mas as novas criancinhas da minha família trouxeram novo ânimo para nossas vidas, com o carinho que já demonstram sentir pelos maiores a seu redor.
Nosso desejo é que elas encontrem um ambiente de amor e conforto na família, de justiça e paz na sociedade, os bens naturais preservados, e uma política sem corrupção e voltada para o bem comum. Que se desenvolvam livres de preconceitos, malícias e fanatismos. E assim, seus coraçõezinhos desabrochem para o amor e a solidariedade. E, no futuro, encontrem semelhante qualidade de vida dos países nórdicos e de primeiro mundo, onde os tributos cobrados dos cidadãos sejam revertidos em benefícios para Educação, Saúde, Segurança e bem-estar do povo. De graça.
Que a posse dos novos governantes seja comemorada como a vitória da democracia. Com júbilo e segurança. E o desejo de que a paz, a justiça e a solidariedade deem o principal tom a seus propósitos de gestão.
Feliz Ano Novo, e que Deus abençoe a todos!