Quatro réus serão julgados por homicídio doloso
Três homens e uma mulher são acusados de participação em crime que teria sido motivado por desavenças envolvendo o tráfico de drogas
Está marcado para quinta-feira, dia 26, o julgamento de quatro réus acusados de um homicídio ocorrido em fevereiro de 2021, em Caçapava. A partir das 8h30min, na 1ª Vara Judicial da Comarca, eles devem ser ouvidos, assim como cinco testemunhas.
Os réus são acusados de homicídio doloso qualificado. A vítima, que tinha 25 anos e era natural do município, teria sido assassinada por desavenças envolvendo o tráfico de drogas. Na acusação, o Ministério Público (MPRS) considerou duas qualificadoras: motivo fútil e dificultar a defesa da vítima.
– O MPRS espera que a sociedade de Caçapava do Sul reprove a conduta violenta dos acusados, condenando-os pelo grave crime cometido contra a vida de um ser humano, de modo a restabelecer a ordem, repreender os criminosos e prevenir a prática de outros crimes fatais – disse a promotora de Justiça Luciane Wingert, que atuará em plenário.
Para ela, a expectativa é de que o júri dure pelo menos um dia. Também farão a acusação os promotores Gustavo Ritter e Gustavo Blumer Alves.
Os quatro réus, três homens e uma mulher, seguem detidos, pois a Justiça manteve a prisão preventiva deles. Dois dos homens são acusados de serem os executores, e o terceiro, de ser o mandante. A mulher, que era, na época, companheira do suposto mandante, teria auxiliado a entrega e a ocultação da arma do crime, e ajudado os acusados de serem os executores a se esconder.
O crime
Em 28 de fevereiro de 2021, os dois supostos executores teriam ido à casa da vítima para que ela realizasse a cobrança de drogas que teria vendido em um bairro do município. Segundo o MPRS, houve uma negativa, e os dois teriam ido embora, mas voltado com duas armas e, dentro de um quarto da residência, atirado várias vezes no jovem. Mesmo baleado, ele buscou socorro, com a ajuda de uma testemunha, na casa do pai. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Informações: Ascom/MPRS
